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Os produtos devem ficar mais caros com o novo salário mínimo?

A mudança leva em consideração o aumento do PIB.


A partir da segunda-feira (01), passou a ser válido o novo salário mínimo, de R$ 1.412. Com a mudança, há a crença de que o preço dos produtos deve se elevar.

Em entrevista ao Correio Piauiense, o economista Francisco Sousa afirma que o aumento do preço dos produtos não é uma regra.

Foto: Agência BrasilSalário mínimo.
O anúncio do novo valor foi feito no final de dezembro.

“A gente percebe que na cultura do Brasil, porque aumentou o salário mínimo, independente de ter aumentado custo de produzir algo, utiliza-se isso como argumento para aumentar o preço de alguma coisa. Na realidade, teria que aumentar de quem teve aumento de custo”, afirmou.

O economista também afirmou que alguns tipos de profissionais, como servidores públicos, que têm planos de salário específicos, categorias da indústria e do comércio, que usam critérios diferentes, na correção, não devem ter alta nos preços de seus produtos. 

“Quem não paga salário mínimo, que usa convenções coletivas, com datas de reajuste diferentes, categorias que independem de reajuste de salário mínimo não tem aumento de custo no momento”, concluiu.

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