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FMC tenta resolver atraso salarial de 140 profissionais da cultura em Teresina

O órgão enfrenta uma dívida de R$ 5 milhões acumulada da gestão anterior.


A Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMC), está concentrando esforços para quitar os débitos acumulados com músicos e técnicos da instituição. De acordo com o maestro Aurélio Melo, presidente da FMC, a dívida deixada pela gestão anterior soma cerca de R$ 5 milhões, afetando diretamente cerca de 140 profissionais.

Entre os projetos impactados estão a Orquestra Sinfônica de Teresina, a Banda de Música 16 de Agosto, o Balé de Teresina e outras iniciativas culturais. Os músicos relatam atrasos de até três meses nos pagamentos.

Foto: Narcílio Costa/ Correio PiauienseMaestro da OST, Aurélio Melo
Maestro da OST, Aurélio Melo

“Nosso foco imediato é resolver essas pendências financeiras, que afetam não só os profissionais, mas também suas famílias. É uma situação que já foi informada à nova gestão e será tratada com prioridade”, afirmou o maestro.

Carnaval pode ser afetado

A realização do Carnaval em 2025 também é incerta. Segundo Aurélio Melo, o momento exige priorizar áreas essenciais, como saúde e transporte público, antes de pensar em festividades. “A cidade enfrenta dificuldades que demandam atenção urgente. Não seria responsável investir em Carnaval enquanto tantas famílias estão sem seus pagamentos”, destacou.

Próximas ações

Uma reunião entre a direção da FMC e o prefeito Silvio Mendes está agendada para o dia 7 de janeiro. Na ocasião, serão discutidas estratégias para solucionar os atrasos e reorganizar os projetos culturais.

“Sabíamos que seria difícil, mas a Prefeitura está empenhada em resolver a situação. Vamos trabalhar para regularizar os pagamentos e retomar as atividades culturais de forma sustentável”, concluiu.

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