Dr. Pessoa erra nome do partido no dia de sua filiação e ataca pesquisas
Oposição cobra posicionamento da esquerda sobre acusação de agressão do filho de Lula.
Durante o evento de filiação do PRD, o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa protagonizou mais um momento no mínimo engraçado. O chefe do executivo municipal afirmou estar agradecido de integrar o “Partido da República Democrática”.
O grupo, que Pessoa representará, o PARTIDO DA RENOVAÇÃO DEMOCRÁTICA (PRD), já tinha presença na base de apoio da atual gestão.
Questionado sobre se acredita na possibilidade de se reeleger, no primeiro turno, o Prefeito disse: “Não. Eu acredito em Deus. E Deus dando a oportunidade, [a gente vai] trabalhar”.
O prefeito aproveitou a oportunidade para criticar as pesquisas em que seu nome aparece sempre entre o 3º e 4º lugar.
O chefe do Executivo foi questionado sobre se acha que sua popularidade aumentará nas pesquisas, com a mudança de partido, e respondeu: “Quando fizerem uma pesquisa com lisura, lhe darei a resposta, porque essas são desviadas de conduta”.
Acusação de Luís Cláudio Lula da Silva: A nova pauta da briga entre esquerda e direita
Após a acusação do filho caçula do presidente Luís Inácio Lula da Silva, o Luís Cláudio, a briga virtual entre as alas direitistas e esquerdistas ganharam um novo direcionamento.
O filho do chefe do Executivo Federal foi proibido de se aproximar da médica Natália Schincariol, sua ex-mulher, que teria sido agredida, como consta no boletim de ocorrência registrado na última terça-feira (02).
Em nota, Cláudio se defende, afirmando que as acusações configuram calúnia, injúria e difamação.
A batalha entre as assessorias jurídicas deve continuar por um tempo, se estendendo para o debate político, que nada tem a ver com o assunto.
Estado Brasileiro pede desculpas a viúva de Vladmir Herzog, 49 anos após a morte do jornalista
O caso de Vladmir Herzog finalmente foi definido pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
Na quarta-feira (03), a Comissão de Anistia, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, pediu desculpas em nome do Estado Brasileiro, para Clarice Herzog, viúva do jornalista morto durante o Regime Militar.
Herzog tinha conexões com o Partido Comunista Brasileiro e foi considerado “subversor”. Ainda em 2013, um laudo apontou a morte do jornalista por violência física.
O julgamento, que aconteceu durante o evento que relembra e debate os 60 anos do Golpe Militar de 1964, também considerou Clarice “anistiada política”.
“Em nome do Estado brasileiro, eu peço desculpas por toda a perseguição que ela sofreu. Nenhum Estado tem direito de abusar do seu poder e investir contra os seus próprios cidadãos”, disse Eneá Stutz, presidente da Comissão de Anistia.
A definição é uma vitória para Clarice, para o jornalismo e para a democracia, mas é um triunfo que não pode ser tão bem saboreado, pelo fato de ter sido postergado por quase 50 anos.
Até mais!