Senador pede que PF investigue dono do Botafogo; PP continua em expansão
Câmara debate os 60 anos do (último) golpe militar. Confira na coluna desta segunda (03).
Durante sessão no Plenário do Senado Federal, na terça-feira (02), o senador Jorge Kajuru informou que enviou um ofício com um pedido de investigação contra o empresário John Textor, dono do Botafogo.
Textor teria acusado cinco jogadores do São Paulo de facilitar um jogo para o Palmeiras, em outubro do ano passado, pelo campeonato brasileiro, resultando em um placar de 5 a 0 para o Palmeiras, que acabou sendo campeão. Kajuru também disse que Textor acusou o Palmeiras de subornar a arbitragem.
“Se [as denúncias] forem verdadeiras, ele tem que ser aplaudido. Mas se forem mentirosas, ele tem que ser banido do futebol”, concluiu o senador.
PP continua em expansão
Na tarde desta quarta-feira (03), o presidente estadual dos Progressistas no Piauí, Joel Rodrigues, voltou a anunciar novos reforços para o grupo.
A agenda, em Floriano, contou com os recém-filiados Valério Carvalho, que já foi vice-prefeito de Joel, Walney Sousa e os pré-candidatos a vereador, James Rodrigues, Adriana Tavares e Bia Barbosa. O último anúncio de filiações foi feito ontem.
60 anos do início do Regime Militar: Câmara realiza debates sobre o Golpe de 1964
A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados promoveu um seminário nesta quarta-feira (3), em alusão aos 60 anos do golpe que deu início ao Regime Militar.
Leonardo Monteiro explica que o seminário deve "rememorar esse triste passado e reafirmar a vocação democrática do povo brasileiro".
No evento, foi julgado o processo da publicitária Clarice Herzog, perseguida por pedir esclarecimentos sobre o desaparecimento do marido, o jornalista Vladimir Herzog, que teria sido preso e torturado pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em São Paulo.
O objeto de estudo do seminário é o último golpe militar que aconteceu no Brasil. Apenas um deles. O fato de que a história do Brasil é recheada de golpes não é um direcionamento claro, para a maioria dos livros de história do Brasil, que parecem esquecer de momentos como a Proclamação da República, realizada com ainda menos apoio popular do que o Regime Militar.
Até mais!