Três pessoas morrem de dengue no Sul do Piauí e Sesapi investiga 14 casos graves
O alto número de casos acendeu um alerta nas autoridades responsáveis pela saúde dos municípios.
Nesta terça-feira (25), a Secretaria de Saúde do Piauí divulgou que três óbitos por dengue foram confirmados na cidade de Baixa Grande do Ribeiro, no Sul do Piauí. O município investiga mais14 pacientes em estado grave da doença. Até o presente momento, cerca de 45 casos de dengue foram confirmados no estado, destes, nove casos são graves.
O alto número de casos acendeu um alerta nas autoridades responsáveis pela saúde dos municípios. Diante disso, a Sesapi está reforçando as ações de enfrentamento à dengue no sul do estado, após o boletim da 28ª semana epidemiológica de 2023.

Mesmo com a redução de 78% em relação ao número de notificações de dengue em todo o estado no ano passado, chama atenção a incidência de casos suspeitos em Baixa Grande do Ribeiro.
A Sesapi está na região com profissionais de diversas áreas técnicas. Os trabalhos são coordenados pelo diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI), Fabrício Amaral. Durante as visitas “in loco”, a secretaria realizou a coleta de materiais que serão usados pelo Lacen para que seja feita uma investigação sobre o perfil do vírus que está circulando naquela região.
“Retiramos as amostras de alguns pacientes que estão com sintomas para análise no laboratório em Teresina. Além disso, estamos fazendo uma análise situacional para entendermos a questão epidemiológica da situação de saúde pública do município, pois este é um dos trabalhos do Lacen junto aos municípios”, afirma o diretor do laboratório.
O técnico de arboviroses da Coordenação de Vigilância Ambiental da Sesapi, Francisco Moraes, visitou locais de possíveis criadouros dos mosquitos para demonstrar aos agentes de endemias do município de Baixa Grande do Ribeiro, como acabar com esses focos e prevenir o aparecimento de novos focos.
“A maioria dos focos está no entorno da cidade. Precisamos de uma integração dos agentes de saúde e dos agentes de endemias para o combate desses focos, para que possamos fazer a notificação desses casos no sistema e termos um maior controle. O combate ao foco passa por esse trabalho integrado entre essas equipes”, explica o técnico.