Especialista alerta sobre fatores de risco de doenças cardíacas
Em 2023, estima-se que no Brasil, ocorram mais de 300 mil casos da doença.
LUIS FERNANDO AMARANESApós a morte do ex-comandante da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), Lindomar Castilho, vítima de um infarto fulminante, na madrugada desta segunda-feira (09), acendeu um alerta para a importância da prevenção e das principais causas que levam a um ataque cardíaco.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil, ocorram mais de 300 mil casos somente neste ano e que a cada cinco a sete casos, ocorra uma morte.
Ao Correio Piauiense, o cardiologista, Dr. Jocerlano Sousa, explica que o ataque cardíaco acontece devido à morte das células de uma região do músculo do coração causada pela formação de um coágulo que interrompe o fluxo de sangue.
“O infarto é a diminuição ou mesmo a obstrução das artérias coronárias que são as artérias que levam sangue para o músculo do coração, chamado de miocárdio.
Essas artérias levam nutrientes para que o coração possa desempenhar a sua função que é bater e enviar sangue para todo o corpo”, explicou.
Os principais fatores de risco de desenvolvimento do problema são o tabagismo, obesidade, sedentarismo e o colesterol em excesso. O especialista explica ainda os principais sintomas da doença.
“Essa doença é prejudicada pela pressão alta, diabetes, colesterol, obesidade e também histórico familiar. Os sinais do infarto podem ser extremamente variáveis, como por exemplo, o mais clássico, a dor no peito que acaba irradiando para o ombro, queixo e costas. Quem já teve essa sensação fala que a dor é como um peso. Outros sinais podem levar a um discreto desconforto que não seja uma dor tão importante, como uma falta de ar, sinais de tontura, desmaios ou mesmo o pior e às vezes o infarto não pode ter nenhum sintoma”, disse.
Prevenção
Parar de fumar, fazer atividades físicas, ter uma alimentação saudável e evitar tabagismo são algumas das atitudes que podem ajudar na prevenção de ataques cardíacos e doenças no coração.
“Hoje, temos várias formas de prevenção. As principais prevenções são: mudar o hábito de vida, ter uma rotina de alimentação mais equilibrada e evitar grandes excessos de comidas, reservarem quarenta ou cinquenta minutos do seu tempo para praticar algum tipo de exercício físico, como caminhada, natação, hidroginástica, ou alguma outra atividade que lhe agrade. Isso vai fazer bem para o coração e para a cabeça”, concluiu.
