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Trocar a senha com frequência pode evitar golpes e invasões, alerta especialista

Especialista explica como evitar invasões e manter suas informações seguras.


Com o avanço da tecnologia e o aumento das ameaças cibernéticas, proteger informações pessoais e corporativas tornou-se uma prioridade. A troca regular de senhas é uma das medidas mais eficazes para evitar invasões e vazamentos de dados. Hackers utilizam diversas estratégias para roubar credenciais, como ataques de phishing, força bruta e vazamentos de bancos de dados. Quando obtêm acesso a uma conta, podem usá-la para roubo de identidade, fraudes financeiras e até mesmo extorsão.

Trocar a senha periodicamente reduz o risco de invasões e protege suas informações. Segundo o coordenador do curso de Análise de Sistemas e Ciência da Computação da Faculdade UNINASSAU, Helton Matos, é essencial adotar boas práticas na criação e atualização das senhas.

Foto: Reprodução/ Agência BrasilTrocar a senha com frequência pode evitar golpes e invasões, alertam especialistas.
Trocar a senha com frequência pode evitar golpes e invasões, alertam especialistas.

“O tempo adequado para trocar a senha depende do nível de sensibilidade dos dados protegidos. As senhas de sistemas críticos, como contas bancárias, e-mails corporativos e servidores empresariais, devem ser alteradas a cada 90 dias ou imediatamente após qualquer suspeita de vazamento. Já as senhas de uso pessoal, como redes sociais e e-mails pessoais, devem ser renovadas entre 6 a 12 meses”, explica.

 Além da periodicidade, a qualidade da senha é fundamental para garantir a segurança digital. Helton Matos explica que senhas fracas são um dos principais alvos de hackers e, por isso, é importante seguir critérios específicos na hora de criá-las.

“Uma senha segura deve ter pelo menos 12 caracteres e conter uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais. Além disso, é essencial evitar informações óbvias, como nome, data de nascimento ou palavras comuns do dicionário. Outro ponto importante é nunca reutilizar a mesma senha em diferentes serviços, pois, caso uma delas seja vazada, todas as contas associadas correm risco”, alerta o especialista.

 Após criar ou alterar a senha, ativar a autenticação de dois fatores (2FA) é uma estratégia indispensável para reforçar a segurança. Esse sistema adiciona uma camada extra de proteção ao exigir uma segunda etapa de verificação, como um código enviado ao celular, um token gerado por aplicativos como Google Authenticator ou até mesmo um dispositivo físico de segurança.

Dessa forma, mesmo que um invasor descubra a senha, ele não conseguirá acessar a conta sem o segundo fator de autenticação. Além dessas medidas, manter o sistema operacional e os aplicativos sempre atualizados, evitar acessar contas em dispositivos públicos e desconfiar de links suspeitos também são atitudes essenciais para garantir a segurança digital. Pequenas mudanças de hábito podem prevenir grandes problemas.

“A segurança digital é um processo contínuo. Criar senhas fortes e atualizá-las regularmente são atitudes simples, mas que fazem toda a diferença para proteger suas informações e evitar prejuízos”, finaliza Helton.

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