Piauí tem sua primeira morte confirmada por chikungunya de 2024
Vítima, uma jovem da zona norte de Teresina, faleceu devido a complicações raras da doença; outro ób
SUZANA MORENOO Piauí registrou a primeira morte por chikungunya de 2024 no último dia 7 de junho. A vítima, uma jovem residente na região do Jacinta Andrade, zona norte de Teresina, teve o falecimento confirmado nesta sexta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), a jovem sofreu complicações atípicas e letais da doença, incluindo comprometimento cardíaco severo. "Por conta do caráter inusitado da situação, além de solicitar a contraprova dos exames laboratoriais inicialmente positivos, o caso foi discutido por um comitê de especialistas da Diretoria de Vigilância em Saúde para avaliar a relação de causalidade entre a infecção e o óbito," informou a FMS. A fundação destacou que toda a assistência possível foi prestada à paciente e reforçou a importância dos cuidados para evitar criadouros de mosquitos.
Além dessa morte, outro óbito por chikungunya também está sendo investigado no estado.
Entenda a doença
A chikungunya é uma doença transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão da dengue. A infecção por chikungunya se caracteriza principalmente por edema e dor articular incapacitante, podendo incluir manifestações extra articulares. Casos graves podem necessitar de internação hospitalar e, em alguns casos, podem ser fatais.
O vírus chikungunya também pode causar doença neuroinvasiva, que apresenta sintomas neurológicos como encefalite, mielite, meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
Confira a nota oficial da SESAPI
A FMS confirma a primeira morte por febre chikungunya em 2024 em Teresina. Trata-se de uma jovem que sofreu complicações atípicas, raras e letais da doença, incluindo comprometimento cardíaco severo. Por conta do caráter inusitado da situação, além de solicitar a contraprova dos exames laboratoriais inicialmente positivos, o caso foi discutido por um comitê de especialistas da Diretoria de Vigilância em Saúde para avaliar a relação de causalidade entre a infecção e o óbito. A FMS reitera que toda a assistência possível foi prestada à paciente e que a população deve continuar os cuidados em relação a se evitar os criadouros de mosquitos nos seus domicílios.
