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Piauí registra quase 700 casos de hanseníase em 2022

Os dados apontam que do total, 22 acometidos pela doença são menores de 15 anos de idade.


O mês de Janeiro, que também é lembrado pela cor roxa, é dedicado ao enfrentamento e conscientização sobre o combate a hanseníase. Somente no ano passado, o Piauí registrou mais de 600 casos da doença. 

Os dados são do Boletim Epidemiológico sobre a Hanseníase divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), nesta quarta-feira (18), que mostrou que o Piauí registrou 692 novos casos da enfermidade. Deste total, 22 casos foram constatados em menores de 15 anos de idade. 

“Ter todo um trabalho de conscientização e fazer com que as pessoas procurem os serviços de saúde para identificar rapidamente a doença é essencial. Um tratamento precoce é o principal passo para evitar uma evolução negativa da doença. Ter casos da doença em menores de 15 anos também chama uma atenção para as pessoas observarem cada vez mais os sinais e sintomas para buscar o serviço de saúde em momento oportuno”, destacou a supervisora de Hanseníase na Sesapi, Eliracema Alves. 

A transmissão da hanseníase se dá pelas vias aéreas superiores. Para ser diagnosticado, o paciente passa por exames gerais e dermatológicos, afim de identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade ou comprometimento de alterações sensitivas motoras.

E com o objetivo de reforçar a prevenção e o diagnóstico precoce da hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), vem realizando atividades em parceria com órgãos e entidades da área para alertar as pessoas sobre sinais e sintomas da doença. "Vamos mobilizar profissionais da saúde sobre a busca ativa para o diagnóstico precoce da hanseníase. Outro ponto é garantir que a comunidade tenha conhecimento do tratamento gratuito existente no SUS", destacou o órgão de saúde. 

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