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Maternidade Dona Evangelina Rosa pede doações de leite materno para bebês em UTI

Queda nas doações afeta o atendimento a bebês prematuros e de baixo peso.


O Banco de Leite Humano da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa está com estoques reduzidos e solicita doações de leite materno. O leite coletado é destinado a bebês internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e unidades de cuidados especiais, como prematuros e recém-nascidos de baixo peso, para os quais o leite materno é essencial na recuperação.

De acordo com a coordenadora do Banco de Leite, Vanessa Paz, a queda nas doações foi observada neste início de ano, e a demanda diária supera o volume disponível. “Precisamos de mais doadoras para garantir que todos os bebês internados tenham acesso ao leite materno, que é fundamental para o desenvolvimento deles”, disse.

Foto: Ascom: SesapBanco de leite Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.
Banco de leite Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.

Como doar

Qualquer mãe que esteja amamentando e produza leite em excesso pode doar. Antes da doação, as interessadas passam por uma triagem no Banco de Leite para verificar se atendem aos critérios de doação. É necessário apresentar documento de identificação, cartão de pré-natal ou documento do bebê.

A coleta pode ser feita diretamente no Banco de Leite ou por meio do serviço de coleta domiciliar. Para agendar, basta entrar em contato pelos números (86) 9 9947-0515 ou (86) 3142-0574. O banco funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17hs.

Foto: Ascom: SesapiBando de Leite Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.
Bando de Leite Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.

A importância da doação

O leite materno é o alimento mais completo para os recém-nascidos, especialmente para os internados, pois ajuda no ganho de peso, fortalece o sistema imunológico e reduz o tempo de internação. Além disso, a doação contribui para que o banco consiga atender a todos os bebês que necessitam.

Os pediatras afirmam que o leite materno deve ser o único alimento nos primeiros 6 meses de vida e que pode continuar fazendo parte da alimentação da criança até os 2 anos. Um reforço e tanto para evitar problemas de saúde como a desnutrição, responsável, em 2022, pela internação de quase 3 mil crianças de até um ano no Brasil.

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