Hemopi promove campanha para cadastro de doadores de medula óssea
As ações nos municípios têm como objetivo cumprir a meta anual definida pelo Ministério da Saúde.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI) realizará nos dias 22 e 23 de agosto uma campanha de cadastramento de novos doadores voluntários de medula óssea. A iniciativa acontecerá de forma descentralizada e abrangerá as cidades de Jardim do Mulato, Angical, Amarante e Regeneração.
A proposta da campanha é identificar novos doadores com diferentes fenótipos, buscando expandir e diversificar o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). No Brasil, o Redome conta com mais de 5000 doadores cadastrados, enquanto no Piauí esse número chega a 96.894. Entretanto, cerca de 650 pacientes aguardam na fila por um transplante de medula óssea no estado.
Os requisitos para se tornar um doador voluntário de medula óssea incluem ter entre 18 e 35 anos, apresentar documento oficial de identificação com foto, estar em bom estado de saúde e não possuir nenhuma doença que impossibilite o cadastro para doação de medula óssea. A lista de doenças que impedem a doação pode ser consultada no endereço eletrônico: https://redome.inca.gov.br/doencas-impeditivas-do-cadastro-e-da-doacao/.
Rafael Alencar, diretor do Hemopi, destaca a importância de realizar e manter o cadastro atualizado para permitir a análise de compatibilidade de doação. "Por isso, reforçamos a importância de realizar o cadastro como doador. Para aqueles que já estão cadastrados, é fundamental manter os dados sempre atualizados para que, em caso de compatibilidade, o doador possa ser prontamente encontrado para dar continuidade às etapas prévias ao transplante efetivo. O cadastro é uma responsabilidade dos hemocentros em todo o Brasil, e o Hemopi pretende, por meio dessas campanhas nos municípios, cumprir sua meta anual estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 2.363 novos cadastros", esclarece Rafael Alencar. Até o mês de dezembro, o Hemopi planeja visitar outras cidades do interior do Piauí.
Embora 90% dos transplantes no país sejam financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil detém o maior programa público de transplantes de órgãos, tecidos e células do mundo. No entanto, a demanda por órgãos, seja de doadores vivos ou não, ainda é substancial.