Piauí registra queda de 39% no número de mortalidade materna
A apresentação ocorreu no auditório da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.
LUIS FERNANDO AMARANESO Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materno, Infantil e Fetal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), revelou em sua primeira reunião de 2024 dados preliminares que indicam uma queda de 39,3% na taxa de mortalidade materna no Piauí durante o ano de 2023, em comparação a 2022.
O presidente do Comitê estadual, professor Arimatéia Santos, destacou os resultados animadores e ressaltou o compromisso em fortalecer e qualificar ainda mais a rede de atenção para melhorar os indicadores estaduais.
“Em 2023 tivemos resultados extremamente animadores, pois ao analisarmos a série histórica do Piauí foi o ano com maior redução de morte materna, indicador de extrema importância dentro da saúde pública".
Ele enfatizou ainda a importância de fortalecer os comitês das macrorregiões em 2024 para obter dados mais precisos.
"Neste ano, queremos fortalecer os comitês das macrorregiões para que possamos obter dados mais fiéis da situação das macrorregiões e assim traçarmos as melhores estratégias para reduzir ainda mais esse indicador”, destacou o presidente do comitê estadual.
Os comitês macrorregionais focam na identificação das possíveis causas de óbitos maternos, infantis e fetais, visando contribuir para a tomada de decisão e a identificação de pontos que necessitam de melhorias na rede.
A vice-presidente do comitê, Joselma Oliveira, destacou o objetivo de tornar o Piauí referência no enfrentamento à mortalidade materno, infantil e fetal, buscando a melhoria contínua dos indicadores.
“Nosso objetivo é melhorar os indicadores do estado através da qualificação de toda a nossa rede, reduzindo os indicadores do estado e tornando o Piauí referência no enfrentamento a mortalidade materno, infantil e fetal”, explicou.
Durante a reunião, também foi apresentado o plano de ação do comitê para o ano vigente, que inclui atividades como qualificação in loco de profissionais, visitas a maternidades e a realização de fóruns macrorregionais para analisar a logística e a rede de atenção materno-infantil em cada região do estado, identificando características e pontos de melhoria.
Com informações da Sesapi*
