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Vereador defende CPI para investigar contrato da limpeza pública em Teresina

O parlamentar destacou a baixa qualidade do serviço e risco de doneças.


Em fala na Câmara Municipal de Teresina, o vereador Aluísio Sampaio (Progressistas) defendeu a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades no contrato de limpeza pública do município. A investigação teria como alvo a prestação de serviços de coleta do lixo em Teresina.

A licitação em vigor, cujo contrato é o mais caro da atual gestão, segundo o vereador, se encerrou no ano de 2022 e vem operando, desde então, em caráter emergencial, com renovações a cada seis meses.

Foto: Reprodução/Redes sociaisVereador Aluísio Sampaio (Progressistas)
Vereador Aluísio Sampaio (Progressistas)

“Não é possível que a gente possa estar há dois anos num contrato, que é o mais caro da Prefeitura, sem licitação. Independente do motivo, o contrato já previa um ano de prorrogação justamente para que se fizesse um termo de referência bem feito e pudesse estar hoje o contrato amparado, dentro do devido processo licitatório”, apontou. 

Aluísio ainda destacou a baixa qualidade do serviço como um dos elementos a serem investigados, algo que, em suas palavras, traz riscos à saúde da população pelo risco de doenças, como a dengue.

“Nós temos aí um péssimo serviço que, consequentemente, aumenta até o número de dengue na cidade de Teresina. Estive conversando com algumas pessoas da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e elas me relataram que um dos grandes problemas hoje são os focos de dengue, justamente com relação à questão da limpeza pública”, destacou o parlamentar.

Foto: Reprodução/AscomColeta de lixo em Teresina
Coleta de lixo em Teresina

Aluísio também teceu críticas à atual administração, do prefeito Dr. Pessoa (PRD), pela manutenção do atual status do contrato. “Com todo respeito, o prefeito está tentando se viabilizar aqui pra continuar mais quatro anos. Imagine como será se a gente tiver ainda mais quatro anos dessa gestão desastrosa?”, perguntou Aluísio Sampaio.

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