Correio Piauiense

Notícias

Colunas e Blogs

Outros Canais

Secretaria das mulheres deve capacitar 150 profissionais para proteção da mulher

A capacitação proporcionará aos profissionais uma abordagem mais sensível e eficaz no acolhimento.


A Secretaria das Mulheres realizou nesta quinta-feira (22), o lançamento do projeto “Elas seguras”, uma iniciativa que visa fortalecer a proteção e o cuidado com as vítimas de violência no estado do Piauí. Através de uma formação especializada, o trabalho se tornará mais humanizado e voltado para atender às necessidades das mulheres em situação de vulnerabilidade.

A meta é capacitar 150 profissionais, distribuídos em seis turmas de 25 alunos cada, provenientes dos municípios de Teresina, Picos e São Raimundo Nonato. Dentre os beneficiados, terão prioridade os policiais que atuam nas Casas da Mulher Brasileira (CMB) presentes no estado.

Foto: Luis Fernando Amaranes/Correio PiauienseLançamento do projeto "Elas seguras"
Lançamento do projeto "Elas seguras"

A secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Lustosa, afirma que o objetivo é promover um trabalho mais humanizado. “Vamos qualificar 150 profissionais das polícias civil e militar e corpo de bombeiros, no sentido da gente avançar no serviço humanizado e com esse olhar de diversidade. Teresina terá duas turmas, como também em São Raimundo Nonato e em Picos, municípios que vão ter equipamentos de enfrentamento à violência contra a mulher. O curso terá duração de oito horas, sendo duas turmas com 25 pessoas”, informa.

Essa capacitação proporcionará aos profissionais uma abordagem mais sensível e eficaz no acolhimento e no atendimento às vítimas de violência doméstica e de gênero. “Esse projeto é uma parceria da Secretaria de políticas das mulheres, governo estado e do Engendre. Ele foi pensado pra promover essa capacitação de raça, gênero e sexualidade para esses agentes que atuam no atendimento à essas mulheres que procuram rede de atendimento, as delegacias especializadas, que procuram polícias civis e militares e o Corpo de Bombeiros atuantes em algumas cidades”, disse a professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Marília Passos.

Comente