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“Se eu fui a favor? Não”; Teresa Britto afirma que federação atrapalha PV em THE

A integração ao grupo composto por PT e PCdoB estaria limitando o PV na pré-candidatura.


A pré-candidata à prefeita de Teresina, ex-deputada Teresa Britto (PV), afirmou que não foi a favor da federação que sua sigla compõe com PT e PCdoB. Britto continua favorável a uma candidatura própria, enquanto todos os outros partidos da federação apoiam Fábio Novo.

Em entrevista exclusiva ao Correio Piauiense, a presidente estadual do PV afirmou que a formação da federação foi parte do motivo da derrota nas últimas eleições e fez duras críticas à compra de votos.

Foto: Reprodução/InternetEx-deputada Teresa Brito
Ex-deputada Teresa Brito

“O que deu certo foi o PT e o PCdoB. Se eu fui a favor? Não, de jeito nenhum. Porque, no Piauí, parte de eu não ter ganhado a eleição, se deve à federação, porque muitas pessoas não entenderam. O segundo ponto foi a compra de votos. No Brasil, quem tem dinheiro compra mandato e quem tem trabalho, nem sempre logra êxito”, comentou.

Rival interno?

Recentemente, Teresa afirmou que não seguirá Fábio Novo e que sua candidatura não decola, mas ressaltou: “Não se trata de uma oposição. O Partido Verde tem sua autonomia. É um direito dos partidos, pleitear suas pré-candidaturas. Fui mais votada do que o próprio candidato do partido dos trabalhadores, em Teresina, em 2018 e 2022”, disse.

Permanência no PV

A pré-candidata afirmou que a possibilidade de sair do PV tem diminuído, mas não descarta 100%. 

“Está cada vez menor essa possibilidade. Minha história no Partido Verde é ideológica, de amor e tenho uma relação maravilhosa com todos os meus colegas verdes. Largar tudo isso para se jogar em outra sigla, sem ter nenhuma garantia de se fazer algo competitivo, não é impossível, mas as chances são mínimas”, apontou.

Até o presente momento, Teresa Britto continua em pré-candidatura própria pelo PV e ressalta que a ideia parte dos diretórios municipal, estadual e nacional. “O PV nacional é o mais interessado em ter candidaturas viáveis em cidades acima de 200 mil habitantes”, conclui.

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