Suspeito da morte de Donizetti Adalto é preso por tráfico de drogas em Teresina
O ex-policial, conhecido como “Pezão”, estava comercializando drogas na própria residência.
GUILHERME FREIRENa manhã desta sexta-feira (10), o ex-policial identificado como João Evangelista de Meneses, também conhecido como “Pezão”, foi preso por tráfico de drogas durante operação da Polícia Civil, no bairro Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina.
De acordo com o delegado-titular Samuel Silva, Pezão é acusado por participar da morte do jornalista Donizetti Adalto, no ano de 1998. “Realizamos hoje a 14ª operação da 3ª Delegacia Seccional de Teresina, que resultou na prisão de um ex-policial condenado pela morte do jornalista Donizetti Adalto, em 1998, que tem uma vasta ficha criminal”, informou o delegado-titular, Samuel Silveira.
O preso e a companheira vendiam drogas na própria residência em que moravam, onde foram encontradas porções de crack.
A ação foi realizada pela 3ª Delegacia Seccional de Teresina, com apoio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), Delegacia de União e 11ª Delegacia Policial.
Morte de Donizetti Adalto
O jornalista e político Donizetti Adalto foi vítima de um homicídio, após uma emboscada na Avenida Marechal Castelo Branco. O jornalista foi espancado e morto com sete tiros, na madrugada de 19 de setembro de 1998.
Candidato a deputado federal, pelo PPS, Donizetti retornava de um comício, com seu companheiro de chapa, Djalma Filho, do mesmo partido. Durante mais de duas décadas, Djalma foi listado como um dos suspeitos, tendo sido o mandante do crime, mas em 2022, após um julgamento, o advogado foi absolvido.
Os motoristas Sérgio Ricardo do Nascimento Silva, Fabrício de Jesus Costa Lima e os policiais civis João Evangelista de Meneses e Ricardo Luís Alvez de Sousa são acusados de participar e presenciar o crime.
