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Inquérito aponta prima como principal acusada na morte de Maria Eduarda

Ela foi indicada por crime assemelhado à lesão corporal seguida de morte.


Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil do Piauí concluiu o inquérito referente à morte de uma criança de apenas cinco anos, identificada como Maria Eduarda de Sousa. Ela veio a óbito após sofrer um traumatismo craniano enquanto estava sob os cuidados de uma tia, no município de Uruçuí, a 307 km de Teresina. A acusada é uma prima da criança, de 14 anos.

No decorrer das investigações conduzidas pelo delegado Marcos Halan, inicialmente a tia da criança e mãe da adolescente foram apontadas como as acusadas pelo crime. Contudo, com o avanço das apurações, testemunhas afirmaram que Jessica Paes, a tia, estava trabalhando no momento em que a menina foi morta, levando a equipe de investigação a encontrar outro suspeito.

Foto: DivulgaçãoInquérito aponta prima como principal acusada na morte de Maria Eduarda.
Inquérito aponta prima como principal acusada na morte de Maria Eduarda.

No depoimento, testemunhas relataram ainda que não percebiam movimento ou barulhos na residência durante o dia, apenas durante a noite.

Ao concluir o inquérito, verificou-se que quem estava na residência no momento da morte era a prima da vítima. Ela foi indicada por crime assemelhado à lesão corporal seguida de morte, fraude processual e maus-tratos.

O delegado também informou que a mãe da criança foi indiciada por maus-tratos, por ter conhecimento das agressões, além de fraude processual. Ela encontra-se internada em uma clínica psiquiátrica. Jessica Paes teve a prisão preventiva decretada e permanece detida na delegacia de Uruçuí.

Maria Eduarda e seu irmão mais novo, de apenas 3 anos, estavam sob os cuidados da tia. Após o falecimento de Maria Eduarda, seu irmão foi encaminhado para a proteção do Conselho Tutelar.

O Caso

Na situação que chocou a cidade de Uruçuí, a criança veio a falecer em decorrência de espancamento, resultando em um traumatismo craniano fatal. Ao ser atendida no Hospital Regional em 14 de outubro, a criança já não apresentava sinais vitais, exibindo numerosos hematomas e evidências de espancamento por todo o corpo.

A equipe médica, ao identificar os indícios de agressão no corpo da vítima, acionou a polícia para investigar o caso.

Os agentes, ao irem até a residência onde as crianças moravam, depararam-se com manchas de sangue no quarto, na cama onde a criança dormia e também em roupas.

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