Daniel Alves: saiba quanto tempo o jogador pode ficar preso na Espanha
O brasileiro de 40 anos é acusado de agressão sexual contra uma mulher em 2022.
Nessa quarta-feira (7) chegou ao fim o julgamento do jogador de futebol Daniel Alves. O Tribunal Provincial de Barcelona, entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2024, realizou três audiências sobre o caso do atleta. O brasileiro de 40 anos é acusado de agressão sexual contra uma mulher, dentro de uma boate da cidade espanhola, em dezembro de 2022.
A decisão sobre a sentença de Daniel Alves deve ocorrer dentro de um mês. O Ministério Público da Espanha pede a prisão de nove anos do ex-jogador. No entanto, a advogada da vítima, Ester García, pediu que o ex-lateral receba pena de 12 anos. A defesa de Daniel, por sua vez, pediu a liberdade condicional e absolvição.
Em caso de absolvição, Daniel Alves será liberado imediatamente e poderá deixar a Espanha. Não terá mais pendências com o sistema judicial, recuperará seu passaporte e retomará uma vida normal sem restrições. O jogador já depositou 150 mil euros, podendo isso reduzir pela metade a pena, dependendo da decisão da juíza. Esse montante é considerado atenuante de reparação do dano causado.
Releembre o caso
No dia 30 de dezembro de 2022, a vítima teria sido convidada para entrar na área VIP da boate "Sutton", na Espanha. No espaço reservado, a mulher conheceu Daniel Alves e os dois dançaram juntos. Depois disso, ambos teriam entrado em um banheiro, onde a agressão sexual teria ocorrido.
Daniel Alves continua preso?
Daniel Alves segue cumprindo prisão preventiva, no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona. Ele foi preso preventivamente em 20 de janeiro de 2023, ou seja, está há mais de um ano atrás das grades. Ao fim do julgamento, a advogada Inés Guardiola pediu a liberdade condicional para o jogador, com a apreensão dos passaportes do Brasil e da Espanha. A acusação e a promotoria se opuseram ao pedido.
A Justiça espanhola tomará uma decisão sobre o assunto posteriormente. Vale lembrar que o jogador teve quatro pedidos de liberdade provisória negados, sob a justificativa de risco de fuga.