Partido Novo procura parcerias, mas ressalta restrição: partidos de esquerda
O pré-candidato, Tonny Kerley, afirma que o grupo quer se unir a partidos alinhados com o governo.
Anunciado como pré-candidato à Prefeitura pelo Partido Novo, no começo deste mês, o professor universitário e economista, Tonny Kerley disputará o Palácio da Cidade, em novembro de 2024. O grupo se posiciona como parte da oposição à base governista.
Em entrevista exclusiva ao Correio Piauiense, o pré-candidato afirmou que a busca pela possível parceria terá filtros. “Em Teresina, nós temos buscado federações com outros partidos, temos conversado com diversos outros partidos, mas não temos interesse em fazer federação com nenhum partido de esquerda, nossa única restrição”, afirmou o professor, que é parte da oposição.
“Caos generalizado”
Questionado sobre a atual conjuntura, Tonny afirma que Teresina está em uma situação caótica.
“A cidade se encontra em um caos generalizado. Está quebrada. É como se fosse um paciente com falência múltipla de órgãos. Hoje, Teresina não tem problema em “alguma área”, ela tem problema na saúde, na educação, transporte público e em todas as áreas que você imaginar”, comentou o pré-candidato.
Especificamente sobre a situação dos professores municipais, o nome do Partido Novo apontou um suposto “abandono”, por parte da Prefeitura. “(eles) entraram em greve recentemente. As reivindicações eram duas: uma melhor infraestrutura e melhorias salariais. Na verdade, não é nem "melhorias salariais", o termo correto. É que a Prefeitura pagasse os salários. Em pleno ano de 2023, começou a acontecer o que não acontecia a muitos anos, que é o professor não saber se vai receber o salário em dia”, pontuou.
O adoecimento mental dos servidores municipais também foi apontado pelo professor, como um dos grandes problemas atuais da classe. Os atestados estariam apresentando empecilhos para a validação.
Possível 2º turno
O pré-candidato à Prefeitura afirma que as estratégias contemplam a presença do Partido Novo em um possível segundo turno. “Sobre o segundo turno, hoje nós não temos previsão de apoio a ninguém, em um eventual segundo turno, porque nós não trabalhamos com a possibilidade de um segundo turno em que nós não estejamos dentro”, concluiu.