Mãe e padrasto são presos por morte de criança com suspeita de maus-tratos
O HUT confirmou o óbito da criança por morte encefálica.
Na tarde desta segunda-feira (22), a mãe e o padrasto da menina Ana Karoline Gomes Nunes, de 3 anos, foram detidos pela Polícia Militar de Esperantina, acusados do crime de maus-tratos, que acarretou na morte da criança.
A informação foi confirmada pela Polícia Militar de Esperantina. De acordo com a Polícia Civil, o casal pode ser acusado de homicídio qualificado por tortura, em contexto de violência doméstica e familiar contra menor, além de feminicídio.
O óbito da criança foi confirmado pelo Hospital de Urgência de Teresina (HUT), em que a criança teve morte encefálica, uma condição médica irreversível, caracterizada pela perda total das funções cerebrais, incluindo as vitais.
Os policiais realizaram buscas em dois endereços relacionados ao casal e alguns aparelhos celulares foram apreendidos para perícia.
A prisão foi decretada pela Justiça ainda nesta segunda-feira (22) por volta das 15h.
Veja nota do HUT na íntegra:
Confirmação
O Hospital Universitário de Teresina (HUT) confirmou na tarde desta segunda-feira (22), a morte encefálica de uma criança que estava internada com suspeita de maus-tratos. O protocolo médico foi encerrado nesta segunda-feira e a morte encefálica foi oficialmente confirmada pela equipe médica.
De acordo com informações do hospital, o caso da criança ainda está sob investigação, razão pela qual detalhes sobre a situação não foram divulgados. Por se tratar de uma menor de idade, as autoridades e a equipe médica mantêm sigilo sobre a identidade da criança e as circunstâncias de sua internação.
A Polícia Civil suspeita de maus-tratos diante do estado clínico da vítima, que apresentava sinais de agressões físicas, e já está colhendo depoimentos essenciais para elucidar o caso.
A morte encefálica é uma condição médica irreversível, caracterizada pela perda total das funções cerebrais, incluindo as vitais. Este caso destaca a importância da proteção a crianças e adolescentes, bem como a necessidade de denúncias de suspeitas de maus-tratos para as autoridades competentes.