Lojistas reclamam da insegurança e presença de lanceiros no Centro de Teresina

A violência chega ao ponto de os próprios lojistas se tornarem vítimas dos criminosos.

Com a chegada do ano, o comércio de Teresina fica muito movimentado e com ele a sensação de insegurança, devido a presença de lanceiros - pessoas que roubam clientes nas ruas da cidade - além de outros fatores de violência. Diante disso, os lojistas do Centro da capital estão temendo queda nas vendas e reclamam das ocorrências que vêm acontecendo.

A partir desse mês acontece a “Black Friday” e os lojistas de Teresina estão pedindo reforço na segurança. O alerta vem do presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio no Estado do Piauí (Sindilojas-PI), Tertulino Passos, que aponta a falta de policiamento como um dos elementos que tem afastado clientes das compras em lojas físicas, em especial na região central de Teresina.

Foto: Divulgação / Centro de Teresina
Lojas se preparando para os meses de maior venda no ano

“Muitos clientes deixam de comprar no Centro por medo de assaltos ou de furtos ao transitarem de uma loja a outra. Já virou até rotineira a presença dos famosos ‘lanceiros’, que realizam ataques coordenados, se aproveitando do fluxo de pessoas”, destaca o presidente da entidade.

A violência chega ao ponto de, além dos comerciantes, os próprios representantes dos lojistas se tornarem vítimas de ações criminosas. Na última semana a sede do Sindilojas-PI se tornou alvo, com o furto de parte da fiação de energia solar do edifício-sede. Os lojistas cobram maior patrulhamento por parte da polícia, além de ações de combate ao crime nos polos comerciais de Teresina.

Foto: Correio Piauiense

“Na nossa sede furtaram toda a instalação de energia solar, um prejuízo de valor significante do qual muitos de nossos associados já foram vítimas. Queremos que o poder público reforce a presença policial, que garanta uma maior segurança não apenas para quem trabalha e vive do comércio em Teresina, mas principalmente para os consumidores, a nossa razão de ser”, concluiu Tertulino.

Leia também