Motoristas rejeitam proposta do SETUT e mantém greve dos ônibus em Teresina

Os trabalhadores denunciam atraso de pagamentos e defasagem salarial.

Após reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), entre as entidades representantes do transporte público de Teresina, a decisão dois e manutenção da greve dos ônibus anunciada para a próxima segunda-feira (13). Depois da ocasião, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) divulgou nota à imprensa neste sábado (11), informando que propôs aos trabalhadores reajuste de 6% nos salários, o que seria acima da inflação que é de 5,7%, para tentar evitar a greve anunciada, mas sem êxito.

Em análise à proposição, motoristas e cobradores teriam recusado o reajuste e decidiram manter a paralisação do transporte público na capital.

Foto: Foto/Reprodução
Paralisação dos ônibus em Teresina

A reunião ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde a categoria buscou diálogo e negociação entre as partes. Os motoristas e cobradores denunciam defasagem salarial e atrasos nos pagamentos. 

"Ao final, o sindicato patronal, sensibilizado, após os apelos do Desembargador Manoel Edilson, Procurador Chefe do Trabalho Dr Edno, bem como dos representantes da prefeitura, ofertou para seus colaboradores, num esforço sobre-humano, um reajuste de 6% nos salários (a inflação está em 5,7% ), 20% no auxílio alimentação e 33% no auxílio saúde", diz trecho da nota.

Segundo o SETUT para surpresa dos representantes das empresas, o sindicato dos motoristas, não aceitou a proposta. "Afirmaram, categoricamente, que iriam manter a greve, com indicativo de iniciar na segunda-feira, em desrespeito total à população teresinense", diz outro trecho.

Segundo o Sintetro, em Teresina deve circular apenas a porcentagem mínima de ônibus para atender os 30% exigidos por lei. 

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