Estudantes ocupam Reitoria da UFPI e pedem mais segurança na universidade

Estudantes da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Petrônio Portela, ocuparam nesta terça-feira (31), a Reitoria da instituição em protesto e reinvindicando maior segurança dos alunos e servidores. O ato aconteceu após o crime ocorrido no último sábado (28), onde a estudante de jornalismo, Janaína Bezerra, foi estuprada e morta nas dependências da universidade.

Um dos objetivos da manifestação dos estudantes é a cobrança De um posicionamento do reitor da UFPI, Gildásio Guedes, sobre a falta de segurança e omissão diante de casos de assédio e violência. 

Roberto Dias, diretor administrativo da UFPI, revela que a universidade tem atuado da melhor forma possível e em apoio à família da estudante.

"Em primeiro lugar, eu quero externar nossa total consternação diante do crime ocorrido. Ficamos muito abalados e nós mobilizamos a todo tempo acalentar a família da vítima, nesse momento de dor. O nosso reitor está de férias, mas tem atuado de forma muito intensa para prestar todo o apoio para a família e dando as diretrizes", disse.

Iara Campos, estudante da UFPI, relata como mulher se sente insegura dentro da instituição e pede providencias. "Sempre é relatado questões de insegurança e, infelizmente, a movimentação ela só vem quando uma fatalidade acontece. Essa violência nos afeta, porque agride todos os alunos, toda a comunidade da Universidade Federa. É muito triste!", lamenta.

Roberto Dias comenta ainda que a UFPI enfrenta dificuldades financeiras atualmente. "A Universidade Federal do Piauí está quebrada. Nós só temos um gasto médio de liquidação mensal de R$ 10 milhões e 123 mil. O que foi aprovado no orçamento este anos é de R$ 90 milhões, todas as reivindicações que vocês estão colocando para gente, nós estamos tentando viabilizar da melhor maneira possível", afirma o representante da UFPI durante o ato.