Alaskapox: entenda a doença e os sintomas que causaram a morte de uma pessoa
Os sintomas da Alaskapox incluem lesões cutâneas, gânglios linfáticos inchados e dores.
LUIS FERNANDO AMARANESA Varíola do Alasca, também conhecida como Alaskapox, um vírus descoberto em 2015, está no centro das atenções após a confirmação da primeira morte causada por complicações relacionadas à infecção. O Alaskapox pertence ao grupo de ortopoxvírus, que historicamente infecta mamíferos, desencadeando lesões cutâneas e outros sintomas.
Os sintomas da Alaskapox incluem lesões cutâneas, gânglios linfáticos inchados e dores articulares ou musculares. Inicialmente, muitos pacientes confundiram os sintomas com picadas de insetos ou aranhas, apresentando manifestações leves que se resolveram por conta própria após algumas semanas. No entanto, a recente morte de um idoso, cuja condição imunocomprometida agravou a doença, destaca a gravidade potencial da infecção.
A transmissão direta entre humanos ainda não foi observada, mas existe a preocupação de que o vírus possa se disseminar por contato com lesões na pele. Até o momento, sete casos de Varíola do Alasca foram relatados, sendo seis deles registrados em dezembro do ano passado.
As autoridades de saúde estão intensificando esforços para compreender a origem e transmissão do Alaskapox, uma vez que permanecem incertas várias questões cruciais sobre o vírus. Estudos revelam sua presença em pequenos mamíferos na Península de Kenai, mas a extensão da disseminação e o potencial de casos não diagnosticados permanecem desafiadores.
O epidemiologista estadual McLaughlin destaca que o Alaskapox é um vírus do "velho mundo", comum em regiões como a África, Ásia e Europa. A confirmação da primeira morte levanta novas preocupações sobre a possível subnotificação de casos e reforça a necessidade contínua de investigações para compreender completamente o alcance e a natureza desse vírus emergente.
