Lucicleide Pereira Belo toma posse como desembargadora do TJ-PI
A nova desembargadora possui uma carreira de 35 anos na magistratura.
LUIS FERNANDO AMARANESNa noite desta quinta-feira (01), Lucicleide Pereira Belo tomou posse como desembargadora do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), durante uma sessão solene. Lucicleide foi eleita no dia 14 de junho, por merecimento, para ocupar a primeira vaga na Corte destinada exclusivamente a mulheres, em conformidade com a Resolução nº 106 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visa promover ações afirmativas de gênero no Judiciário brasileiro.
A nova desembargadora possui uma carreira de 35 anos na magistratura. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), ela também é pós-graduada em Direito Processual Civil pelo Instituto Camillo Filho (ICF) e possui um MBA em Gestão Judiciária pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além disso, é mestre em Direito e Gestão de Conflitos pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Lucicleide começou sua trajetória na magistratura há 35 anos e, em 2010, tornou-se titular da 8ª Vara Cível da comarca de Teresina. Ela também ocupou posições importantes como coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec). Sua experiência inclui atuação como juíza eleitoral, juíza membro das Turmas Recursais por quatro biênios, juíza coordenadora do V Núcleo de Justiça 4.0 e juíza auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça.
Ao longo de sua carreira, Lucicleide foi reconhecida por suas iniciativas inovadoras. Seu projeto “(A)gosto do Pai” foi incluído no Banco de Boas Práticas do Instituto Innovare em 2020, e o projeto "Sala da Criança", de sua autoria, foi incorporado ao Banco de Boas Práticas do CNJ. Além disso, ela é formadora de Formadores da Enfam e professora selecionada da Ejud-PI.
A posse de Lucicleide Pereira Belo como desembargadora representa um marco significativo no compromisso do TJ-PI com a promoção da igualdade de gênero e o fortalecimento da participação feminina no Judiciário.
