Operação Bad Vibes: Polícia prende suspeito de exploração sexual infantil no PI
Ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (21), no município de Cocal dos Alves.
Na manhã desta terça-feira (21), uma pessoa foi presa durante a terceira fase da Operação 'Bad Vibes', que visa reprimir a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. A ação foi deflagrada no município de Cocal dos Alves, a 262 km de Teresina.
De acordo com a Polícia Civil do Piauí, um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos, ambos por determinação judicial. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversos equipamentos computacionais, incluindo HDs internos, que serão encaminhados para análise.
A Diretoria de Inteligência da PC-PI coordenou a ação, com apoio da Superintendência de Operações Integradas e participação da Delegacia de Cocal.
A operação é parte de uma mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícias Civis do Brasil, e a agência norte-americana Homeland Security Investigations.
O Laboratório de Operações Cibernéticas da SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) coordenou as investigações, que foram conduzidas por polícias judiciárias de 13 estados brasileiros. A operação resultou na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, visando apurar a prática de delitos em plataformas de mensageria e outros dispositivos informáticos.
Esta ação é um desdobramento do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, destacando a importância de conscientizar sobre os perigos que esse grupo vulnerável enfrenta.
Crime
No Brasil, a pena para armazenamento de conteúdo de exploração sexual infantil varia de 1 a 4 anos de prisão. Compartilhar esse tipo de material acarreta uma pena de 3 a 6 anos, enquanto a produção de conteúdo relacionado pode resultar em 4 a 8 anos de prisão.
Operação Bad Vibes
O nome "Bad Vibes" foi escolhido devido ao uso de uma plataforma de mensageria para praticar os crimes. A operação, iniciada em outubro de 2023, está agora em sua terceira fase, com foco na repressão e conscientização sobre a exploração sexual infantil online.