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Cresce em 42% o número de pedidos de medidas protetivas para mulheres no Piauí

Patrulha Maria da Penha recebeu 19 medidas protetivas de urgência em julho


O número de crimes de violência ou tentativas contra a mulher tem aumentado no Piauí. Somente em Julho, a Polícia Militar do Piauí, através da Patrulha Maria da Penha, recebeu 19 novas medidas protetivas de urgência (MPU’s) deferidas pelo Poder Judiciário do estado, uma alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado.

Durante o primeiro semestre, foram 164 atendimentos à mulheres, um aumento de 76,34% em comparação ao mesmo período do ano passado (93).  O serviço consiste na realização de visitas periódicas às residências de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, para verificar o cumprimento das medidas e reprimir eventuais atos de violência. 

Foto: FOTO: ASCOMPatrulha Maria da Penha
Patrulha Maria da Penha

Para a major Elisamar, coordenadora da patrulha, a alta na procura pelo serviço foi registrada após o advento das viaturas lilás. "Nesse primeiro semestre e no decorrer de julho a Polícia Militar do Piauí atuou fortemente na prevenção e repressão na violência contra a mulher. A Patrulha Maria da Penha desenvolveu ações importantes e parcerias com outros órgãos da rede de prevenção. Iniciamos também um processo de descentralização dessa tão importante modalidade de policiamento. Implantamos base da Patrulha Maria da Penha nos municípios de Piripiri e hoje em Floriano. Recebemos mais viaturas lilás e capacitamos policiais militares de diversas regiões do estado para atuar no atendimento às vítimas de violência doméstica, de forma especializada e acolhedora", informa a major.

Atualmente, a Patrulha Maria da Penha acompanha 153 MPU’s ativas. Houve ainda o registro de 7 afastamentos do lar, que é a determinação da justiça para afastar o agressor da residência em que ele mora com a vítima, através da medida protetiva de urgência.

Denúncias

A população pode realizar denúncias através do 190, além do WhatsApp 0800-000-1673, que tem funcionamento para receber casos de violência contra a mulher. Há ainda o número 180, que é da Central de Atendimento A Mulher do Governo Federal.

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