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Sasc realiza Semana Estadual de Visibilidade Trans no Piauí

O evento foi realizado pela SASC entre os dias 23 e 27 deste mês.


Em apoio às ações de viabilidade de causas sociais no Piauí, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), por meio da Superintendência de Direitos Humanos, realizou entre os dias 23 e 27 de janeiro, a Semana Estadual da Visibilidade de Travestis e Transexuais. O evento ocorreu em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, e contou com uma programação que envolveu as Secretarias de Estado da Justiça, da Educação, da Saúde, da Segurança Pública e das Mulheres.

Sônia Terra, superintendente de Direitos Humanos da Sasc, aponta que o principal objetivo da Semana Estadual  é alinhar ações com as demais secretarias voltadas para esse público. “Nesse início de governo é fundamental dar visibilidade, sobretudo, a esse compromisso do governador Rafael Fonteles e da nossa secretária Regina Sousa, no sentido de que precisamos perpassar por todas as secretarias e órgãos governamentais com ações que pensem políticas públicas específicas para esse segmento”, afirmou a gestora.

Foto: AscomSasc realiza evento Trans no Piauí
Sasc realiza evento Trans no Piauí

A diretora de Direitos da População LGBTQIA+ da Sasc, Joseane Borges, ressalta que as ações em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Trans ocorrem em todo o país. “Em todo o Brasil são realizados eventos em alusão a essa data tão importante e o Piauí não fica de fora, a gente consegue realizar todos os anos algum tipo de ação voltada para dar essa visibilidade ao tema. Este ano, como estamos no início da gestão, realizamos visitas técnicas para que possamos formalizar essa parceria com os novos gestores e levar nossa principal pauta, que é a luta contra a LGBTfobia no Piauí", afirma.

Joseane Borges lembra ainda os índices de mortes por transfobia e ressalta que políticas públicas voltadas para esse público são a principal forma de combater tal violência. “Nós sabemos que o Brasil é o país mais transfóbico do mundo, por 14 anos estamos no topo como o país que mais mata transexuais, pessoas que são mortas pelo simples fato de existir”, ressaltou a diretora.

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