Polícia investiga conduta de socorristas ao cabeleireiro morto após espancamento
O homem foi espancado na Vila da Paz, não resistiu aos ferimentos e veio à óbito no HUT.
Após o caso grave em que o cabeleireiro Rivaldo Sousa, de 38 anos, ter sido espancado por criminosos e ficou bastante debilitado, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai investigar a conduta dos socorristas que prestaram o atendimento ao profissional. O homem foi espancado na Vila da Paz, não resistiu aos ferimentos e veio à óbito no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) no último fim de semana, na zona sul da capital.
O que teria chamado a atenção, em vídeos que circularam nas redes sociais, foi a conduta dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Teresina, em que mostram a vítima rolando no chão e subindo sozinho na maca de atendimento, sem ser imobilizada pelos profissionais de saúde.
O delegado Francisco Costa, o Barêtta, aguarda o laudo par4a definição do que teria causado a morte do cabeleireiro. “Eu já determinei a instauração aqui de um procedimento investigatório, no sentido da gente apurar a culpa, o dolo, a possível culpa da equipe do Samu. Nem sequer tocaram nele, ficaram olhando. Você vê que no vídeo o rapaz levanta, cai, levanta de novo e bota a mão na barriga, aquela coisa, como se tivesse sentindo dor. Então há uma possibilidade do agravamento do quadro dele por conta do atendimento”, disse o delegado.
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) esclarece o caso e disse que a equipe prestou socorro. "Todos os profissionais do SAMU são capacitados para este tipo de ocorrência. Iremos convocar os servidores para prestar mais esclarecimentos", afirma a nota da FMS.