Homem é preso por comercialização ilegal de armas e animais silvestres no Piauí

O caso aconteceu município de Passagem Franca do Piauí.

Um homem de 42 anos, de identidade não revelada, foi preso em flagrante acusado de praticar o comércio ilegal de armas de fogo e animais silvestres no município de Passagem Franca do Piauí, distante cerca de 108 quilômetros de Teresina.

A investigação que levou à prisão teve início a partir de uma denúncia anônima que chegou às mãos da Polícia Civil do Piauí (PC-PI). Com base nas informações recebidas, as equipes da PC-PI em parceria com a Polícia Militar do Piauí (PM-PI) empreenderam esforços para coletar provas sobre as acusações. “A Polícia Civil, junto à Polícia Militar, conseguiu provas dos crimes cometidos e conseguiu essa prisão”, disse o delegado-titular de Barro Duro, Breno Holanda.

Foto: Reprodução/ Ascom
Materiais apreendidos durante a operação.

Durante a operação, as autoridades apreenderam três armas de fogo, um cano de arma de fogo, 58 munições de rifle, cartuchos e diversos acessórios voltados para a venda e uso ilegal de armas, incluindo equipamentos destinados à caça de animais silvestres.

Além disso, os agentes encontraram animais silvestres mantidos em cativeiro pelo indivíduo. A apreensão incluiu três pássaros vivos, um tatu, três cotias e metade de outra cotia abatida. As evidências colhidas no local apontam para a prática ilegal de comércio de animais.

Foto: Reprodução/ Ascom
Materiais apreendidos durante a operação.

Os policiais também descobriram duas balanças durante a operação. Uma delas foi identificada como destinada à pesagem de carne de caça, enquanto a outra era utilizada para pesar munições.

Após a prisão, o homem foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Barro Duro, onde serão tomadas as providências legais cabíveis. A ação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Barro Duro em conjunto com o Grupo de Policiamento do Interior dessa cidade.

“Importante salientar o combate à esse comércio ilegal de arma de fogo, por exemplo, porque esse comércio fomenta a prática de vários crimes, além de representar um risco de segurança à coletividade”, destacou o delegado.

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