Teresina é a capital com maior proporção de católicos no Brasil, aponta IBGE

No município, 70,18% da população com 10 anos ou mais de idade se declarou católica.

Teresina lidera entre as capitais brasileiras com o maior percentual de católicos, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (06). No município, 70,18% da população com 10 anos ou mais se declarou católica.

Apesar de liderar, Teresina teve queda em relação ao último censo, realizado em 2010, quando 79,45% da população era católica, uma redução de 9,27 pontos percentuais.

Foto: Narcílio Costa/ Correio Piauiense
Posse do novo Arcebispo de Teresina, Dom Juarez Sousa

No ranking das capitais, Teresina é seguida por Aracaju (60,39%), Fortaleza (60,03%) e Natal (58,63%). Já as capitais com menor proporção de católicos são Rio Branco (30,51%), Boa Vista (36,42%) e Porto Velho (40,45%).

Bocaina tem maior proporção de católicos no Piauí; Avelino Lopes, a menor

No Piauí, o município de Bocaina se destaca com a maior proporção de católicos: 94,24% da população com 10 anos ou mais. Este índice é o 31º maior do Brasil e supera em 16,81 pontos percentuais a média estadual, que é de 77,43%.

Na outra ponta está Avelino Lopes, com apenas 50,42% de católicos, o menor índice do estado, ficando 27,01 pontos abaixo da média estadual. Outros municípios com menores proporções são Alegrete do Piauí (52,11%) e Redenção do Gurguéia (61,48%).

No total, 174 dos 224 municípios piauienses têm uma proporção de católicos superior à média do estado.

Mulheres são maioria entre fiéis no estado

O levantamento do IBGE também mostra que as mulheres são maioria entre os fiéis de todas as religiões no Piauí, especialmente nas tradições indígenas (68,75%) e na religião espírita (62,20%). Entre os católicos, elas representam 50,54% dos adeptos. Apenas entre os que não têm religião os homens são maioria, com 58,13%.

Foto: Narcílio Costa/ Correio Piauiense
Mulheres são maioria entre os fiéis. 

Perfil racial e religioso

No Piauí, a religião católica é predominante entre pessoas brancas (60,15%) e pardas (55,56%). Já entre os evangélicos, as maiores proporções estão entre indígenas (32,23%) e pessoas pretas (30,01%).

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