Aeroporto de Teresina recebe doações para vítimas das enchentes no RS

Os bombeiros e vários equipamentos do Piauí partiram para o Rio Grande do Sul.

No Rio Grande do Sul, a situação das enchentes permanece delicada, afetando milhares de pessoas com os desastres naturais. Estados de todo o país estão organizando campanhas de doações para ajudar os gaúchos. O Aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, está recebendo doações que serão enviadas para as áreas atingidas.

As pessoas poderão colocar as doações em um posto de coleta devidamente identificado no saguão do terminal. Todo o material será encaminhado aos órgãos de defesa e proteção social do Rio Grande do Sul.

Foto: Reprodução/ Ascom
Aeroporto Senador Petrônio Portella.

Bombeiros do Piauí levarão sete dias para prestar suporte a vítimas

Na manhã de hoje, por volta das 10h, bombeiros e vários equipamentos do Piauí partiram para o Rio Grande do Sul, onde devem auxiliar nas missões de resgate e salvamento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Piauí, estão sendo direcionados para a operação 13 bombeiros militares, dois veículos pick-ups de resgate e salvamento equipados com bóias, coletes, cordas, barcos, pás, enxadas e motores de popa, além de uma pick-up de apoio e dois barcos.

Foto: Narcílio Costa/ Correio Piauiense
Corpo de Bombeiros do Piauí.

A viagem deve demorar entre quatro e cinco dias. “O processo tem sido orientado junto ao gabinete de crises do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom)”, esclareceu o comandante-geral do CBMEPI, coronel José Rêgo.

“Nós estamos sendo engolidos pela água, há corpos!”

Adultos e crianças permanecem isolados nas áreas mais críticas da região metropolitana de Porto Alegre. Cerca de 60% do município de Canoas está submerso, e atualmente, a escassez de alimentos, água e energia agrava os diversos problemas humanitários enfrentados pelos gaúchos.

Foto: Reprodução/ Internauta
Situação no Rio Grande do Sul.

Em entrevista ao Correio Piauiense, a moradora do município de Gravatai, Diuliane Ely, comenta que, embora a água esteja baixando em alguns locais, outros estão registrando altas.

“Nós estamos sendo engolidos pela água. A mídia diz que não há corpos. Há corpos! As pessoas e os animais estão morrendo. Tem lugar que não tem água, não tem energia, de noite a gente não consegue retirar as pessoas de dentro da água, as pessoas estão desesperadas, estão se matando”, afirmou.

Além das pessoas, animais da região estão sendo abrigados em galpões. Cerca de 90 animais foram distribuídos entre dois galpões, em Gravataí. Outro galpão está sendo preparado para abrigar animais de grande porte.

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